Além do presidente, 27 governadores tomam posse neste domingo
As cerimônias seguem ritos específicos em cada estado e no Distrito Federal e não há horário padronizado. Na Bahia, Jerônimo (PT) deverá chegar à Assembleia Legislativa baiana às 7h30. O mesmo ocorre no Ceará, com Elmano de Freitas (PT).
Isso ocorre porque, de quatro em quatro anos, alguns governadores correm para Brasília, para comparecer à posse do presidente. A expectativa é que todos os quatro governadores eleitos pelo PT prestigiem a sessão solene no Senado que dará posse a Lula, marcada para as 15h. Aliados de outras legendas também devem comparecer, como o governador eleito da Paraíba, João (PSB).
Pelo cronograma do cerimonial, todas as autoridades que pretendam acompanhar presencialmente a posse presidencial devem chegar ao Congresso entre as 13h e as 14h30.
A maioria das cerimônias de posse dos governadores, contudo, ocorrem também à tarde, algumas no mesmo horário da posse de Lula, às 15h. Esse é o caso, por exemplo, de Renato Casagrande (PSB), no Espírito Santo, e Raquel Lyra (PSDB), em Pernambuco.
Já em Minas Gerais, apesar de assumir pela manhã, às 11h, o governador reeleito, Romeu Zema (Novo), declarou que não comparecerá a posse de Lula. Durante a campanha, o mandatário mineiro fez forte oposição ao petista.
Em Goiás, por outro lado, o governador reeleito Ronaldo Caiado não estará de corpo presente nem mesmo na sua própria posse. Ele se encontra em São Paulo, recuperando-se de uma cirurgia no coração, e assumirá o cargo via videoconferência.
Esta será a última vez que o presidente e os governadores eleitos ou reeleitos tomam posse no mesmo dia, no caso o primeiro dia do ano. A partir do próximo ciclo eleitoral, o presidente da República assumirá o cargo em 5 de janeiro, enquanto os governadores, em 6 de janeiro.
A mudança foi aprovada pelo Congresso Nacional neste ano, por meio de uma Emenda Constitucional. Entre as justificativas para a medida está justamente a dificuldade para que governadores eleitos compareçam à posse presidencial. Outra razão para a alteração foi a proximidade do réveillon que, segundo os parlamentares, atrapalhava a participação popular e vinda de outros chefes de estado a Brasília.
– Acre – Gladson Cameli (PP)
– Alagoas – Paulo Dantas (MDB) – reeleito
– Amapá – Clécio (Solidariedade)
– Amazonas – Wilson Lima (União Brasil) – reeleito
– Bahia – Jerônimo (PT)
– Ceará – Elmano de Freitas (PT)
– Distrito Federal – Ibaneis Rocha (MDB) – reeleito
– Espírito Santo – Renato Casagrande (PSB) – reeleito
– Goiás – Ronaldo Caiado (União Brasil) – reeleito
– Maranhão – Carlos Brandão (PSB) – reeleito
– Mato Grosso – Mauro Mendes (União Brasil) – reeleito
– Mato Grosso do Sul – Eduardo Riedel (PSDB)
– Minas Gerais – Romeu Zema (Novo) – reeleito
– Pará – Hélder Barbalho (MDB) – reeleito
– Paraíba – João Azevêdo (PSB) – reeleito
– Paraná – Ratinho Júnior (PSD) – reeleito
– Pernambuco – Raquel Lyra (PSDB)
– Piauí – Rafael Fonteles (PT)
– Rio de Janeiro – Cláudio Castro (PL) – reeleito
– Rio Grande do Norte – Fátima Bezerra (PT) – reeleita
– Rio Grande do Sul – Eduardo Leite (PSDB)
– Rondônia – Coronel Marcos Rocha (União Brasil) – reeleito
– Roraima – Antonio Denarium (PP) – reeleito
– Santa Catarina – Jorginho Mello (PL)
– São Paulo – Tarcísio (Republicanos)
– Sergipe – Fábio Mitidieri (PSB)
– Tocantins – Wanderlei Barbosa (Republicanos) – reeleito
Fonte: Agência Brasil