Alerta de segurança: Polícia Científica identifica cocaína rosa após apreensão no Paraná

Em pouco menos de um mês, a Polícia Científica do Paraná (PCP) concluiu a análise de uma substância análoga a cocaína apreendida em Cascavel, no Oeste do Estado, durante uma operação da Polícia Civil (PCPR). Foram apreendidos 77 pinos de uma droga de cor rosa, o que levantou a suspeita dos policiais de se tratar de “cocaína rosa”.
Segundo a análise da Seção de Química Forense da Polícia Científica, foi constatado que o entorpecente continha MDA e Metanfetamina, duas substâncias da classe das fenetilaminas e que fazem parte da composição da cocaína rosa, que pode levar ainda MDMA, Cetamina, 2C-B, entre outras substâncias.
Apesar de ter cocaína no nome, o entorpecente é 100% sintético e pode conter diversas substâncias misturadas, o que deixa seus efeitos muito mais perigosos. Foi a primeira grande apreensão da droga no Paraná, ocorrida durante uma operação da PCPR no início de fevereiro com prisão de quatro pessoas envolvidas em um homicídio, além de seis mandados de busca e apreensão, todos cumpridos.
“Chegaram para análise alguns pinos contendo um pó de coloração rosa, onde foi identificado duas substâncias químicas: o MDA e a Metanfetamina. Ambos são substâncias estimulantes do sistema nervoso central e são mais comumente encontrados nos comprimidos de ecstasy, mas vieram em mistura para a gente”, explicou a perita criminal da PCP, Isabella Ferreira Melo.
A cocaína rosa mais comum encontrada na Europa e na América Latina possui uma mistura da substância 2C, que tem efeito tanto estimulante como alucinógeno.
“Foi a primeira vez que veio para a gente esse tipo de material. Geralmente, essas substâncias são identificadas em comprimidos de ecstasy ou na forma de cristal, puras, mas nessa mistura de pó de coloração rosa no eppendorf [pino] foi a primeira vez”, complementou Isabella. “Não é comum no Estado a identificação de metanfetamina.”
Fonte: Agência Estadual de Notícias