Novo decreto reforça programa do Paraná que utiliza presos para manutenção de escolas

O Governo do Paraná deu um novo passo para fortalecer o Programa Mãos Amigas, que usa mão de obra de detentos na manutenção de escolas estaduais, com o decreto 9.044/2025, que regulamentou a lei que estabelece as diretrizes para o uso de mão de obra de detentos no programa.
A regulamentação trata, detalhadamente, das responsabilidades do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar), da Polícia Penal do Paraná (PPPR) e da Paranaeducação para a execução conjunta do programa. Com o decreto, a ideia é ampliar o escopo do programa para atender um número maior de unidades escolares.
Os presos participantes têm direito à alimentação, além da remuneração equivalente a 75% de um salário mínimo e remição da pena – a cada três dias trabalhados, um é reduzido da sentença.
Desde sua criação, o Mãos Amigas tem gerado grande economia para os cofres públicos, uma vez que substitui a contratação de prestadores de serviços pelos diretores das escolas para a realização de manutenção nos prédios escolares. A iniciativa contribui para a reabilitação dos detentos, oferecendo experiência profissional e um novo caminho para sua reintegração na sociedade.
ANO PASSADO – Em 2024, o Programa Mãos Amigas realizou 1.320 atendimentos em 670 instituições de ensino, prestando serviços de roçada, jardinagem, consertos, pintura e limpeza. O programa empregou 1.864 pessoas privadas de liberdade, fornecendo transporte, alimentação, uniformes, equipamentos de proteção individual (EPIs) e ferramentas para a execução dos trabalhos.