Governo do Estado cede imóvel ao Instituto Paranaense de Cegos por 25 anos
O Governo do Paraná entregou nesta terça-feira (5) ao Instituto Paranaense de Cegos (IPC) o termo de cessão de uso do imóvel da entidade em Curitiba. De forma inédita, o documento tem validade por 25 anos, garantindo que o trabalho de atendimento continue e que as políticas públicas voltadas às pessoas com deficiência sejam efetivas em todo o Estado. Até então, o espaço funcionava com termos de cessão com vigência de cinco anos. O último documento firmado venceria em janeiro de 2024.
O Instituto mantém sua sede na Avenida Visconde de Guarapuava, em Curitiba, desde 1946, e acolhe atualmente 22 moradores, que contam com serviço de alimentação, enfermagem, atividades socioeducacionais, entre outros.
Durante a cerimônia, na sede do IPC, o presidente da instituição, Enio Rodrigues da Rosa, destacou a importância do documento e comemorou este importante avanço. “Sempre tínhamos que renovar o comodato de cinco em cinco anos e sempre era aquela apreensão. Agora, essa nova modalidade alivia e dá mais tranquilidade para trabalhar”, disse.
“Só tenho a agradecer a todos os envolvidos, o secretário estadual do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni, que desde o início desse e outros projetos está conosco, os diretores-gerais, e o governador Ratinho Junior, que entendeu e nossa necessidade”, acrescentou.
Segundo a chefe do Departamento de Patrimônio do Estado, Marta Guizelini, este termo é o que terá maior tempo de vigência no Estado, demonstrando a importância do trabalho desenvolvido e também a valorização e cuidado com a causa das pessoas com deficiência. “É uma demonstração de engajamento, comprometimento e o quanto o instituto tem avançado e evoluído ao longo dos anos. O patrimônio é público porque ele tem uso público, então é essa destinação que temos que dar, para que ele seja utilizado da melhor forma possível”, ressaltou.
Para a diretora-geral da Secretaria do Desenvolvimento Social e Família, Luiza Simonelli, a cessão é mais um instrumento para garantir a segurança jurídica ao instituto. “É uma alegria dizer que agora há mais tranquilidade, inclusive para buscar investimento para o instituto”, afirmou.