Governo do Paraná discute logística reversa com cadeia de fabricantes de baterias | Giro de Notícia

Governo do Paraná discute logística reversa com cadeia de fabricantes de baterias

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Foto: Igor Jacinto/ Vice- Governadoria

O governador em exercício Darci Piana recebeu, nesta quarta-feira (26), no Palácio Iguaçu, representantes da Associação Brasileira de Energia Sustentável (Abes) para discutir o cenário de logística reversa no Estado. Durante o encontro, foi apresentado um panorama da participação do Paraná na produção de baterias, setor em que o estado concentra 54% dos fabricantes e recicladores no Brasil.

Na última semana, Darci Piana já havia recebido a diretoria da Associação Brasileira de Baterias Automotivas e Industriais (Abrabat) para discutir a inclusão das empresas paranaenses a uma política efetiva de logística reversa.

O objetivo da nova reunião foi mostrar a cadeia de logística reversa realizada pelos fabricantes de baterias e como eles podem se adequar para a criação de um programa que contemple as regras ambientais, como a necessidade de licenciamento emitido pelo Instituto Água e Terra (IAT), a correta destinação final do produto, plano para prevenção de incêndios, entre outros.

O Paraná é referência no setor, sendo o primeiro a ter um plano assinado no Brasil. Desde 2012, o Estado conta com uma política específica, dois anos após a criação do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, em 2010. Atualmente, 15 cadeias econômicas possuem planos de logística reversa, com 30 entidades signatárias. Com isso, o Estado definiu as diretrizes para implementação e operacionalização da responsabilidade pós-consumo e estabeleceu procedimento para incorporação da logística reversa no âmbito do licenciamento ambiental.

No Estado, a regularidade da logística reversa está entre as condições para que o IAT emita a licença ambiental a essas empresas, sendo que as mesmas precisam apresentar anualmente o relatório comprobatório de adesão ao plano de logística reversa. Esse procedimento garante a destinação correta de produtos com alta capacidade de contaminação, como o chumbo-ácido presente nas baterias.

“As empresas que têm impacto ambiental precisam ter um plano de logística reversa. Desde a sua produção até o descarte final, a responsabilidade é da indústria. Então não adianta só vender, tem que vender e recolher a bateria no fim da vida dela e dar a destinação adequada”, destacou Rafael Andreguetto, diretor de Políticas Ambientais da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).

Fonte: Agencia Estadual de Noticias

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