Moradores de Umuarama devem ajudar no cuidado de bueiros e bocas de lobo, afirma secretário
A Secretaria Municipal de Obras estima que existam entre 25 mil e 30 mil bueiros e/ou bocas de lobo em Umuarama. E todos os dias – independentemente das chuvas – é feito um trabalho para a desobstrução desses canais, que ficam entupidos geralmente pelo acúmulo de lixo, folhas e terra, produtos muitas vezes jogados pelos próprios moradores.
Nos casos de entupimento, o cidadão pode acionar a Prefeitura ligando para o telefone 156, que é a Ouvidoria Municipal. Segundo o secretário de Obras, Planejamento Urbano e Projetos Técnicos, Gleison Alves de Andrade, não há um bairro onde acontecem mais obstruções de bueiros: em todas as regiões da cidade o problema pode acontecer.
“É evidente que em certas ruas, localizadas em declives, ‘baixadas’ ou grandes entroncamentos de vias, pode ser que haja maior risco de alagamentos, mas o problema pode acontecer em qualquer área da cidade. Se não há manutenção e limpeza constantes, os bueiros, bocas de lobo, grelhas e grades podem entupir facilmente”, relata.
O engenheiro Renato Caobianco, diretor de Obras, lamenta que muitos moradores não se preocupem com a manutenção desses aparatos. “Temos muitas denúncias de pessoas que simplesmente varrem o lixo da frente de suas casas para dentro dos bueiros. E, pior, depois são as primeiras a ligar para reclamar que estão acontecendo alagamentos em dias de chuva”, relata.
Os casos mais comuns são de pessoas que varrem folhas de árvores, mas também há muitas garrafas pet, sacolas plásticas, madeiras, entulhos de construção, brinquedos, pneus e uma infinidade de objetos que, de acordo com o diretor, chegam a causar espanto nas equipes. “A Prefeitura possui um caminhão que faz a desobstrução de bueiros com sistema de alta pressão e tecnologia de sucção, mas há casos incríveis, como quando encontramos uma bicicleta – o cidadão teve o trabalho de erguer a tampa do bueiro e atirar uma bicicleta lá dentro!”, relata.
Ele conta que esse caminhão trabalha todos os dias da semana, com base nas solicitações realizas por meio da Ouvidoria, mas também por um cronograma planejado na Secretaria de Obras.
“Durante todo o mês fazemos um rodízio, abrangendo toda a cidade. Mesmo assim, é comum que em algumas situações os alagamentos possam ocorrer por conta de outros problemas na rede de galerias de águas pluviais. As notificações que recebemos são esporádicas, mas em períodos chuvosos elas aumentam”, pontua.
OBemdito com Assessoria