Paraná foi o estado do Sul que mais empregou jovens de 18 a 29 anos em 2022
O Paraná foi o Estado do Sul que mais gerou empregos entre jovens de 18 a 29 anos entre janeiro e novembro de 2022, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Foram 96.137 colocações no mercado para essa faixa, também o quarto melhor resultado nacional absoluto, atrás apenas de São Paulo (492.594), Minas Gerais (150.984) e Rio de Janeiro (126.799).
O Rio Grande do Sul aparece em sexto (78.859) e Santa Catarina em sétimo (72.341). O Paraná tem um volume 21,91% maior que o Rio Grande do Sul e 32,89% maior que Santa Catarina. Esse recorte indica que 62,5% do saldo de pessoas encaminhadas ao mercado formal de trabalho em 2022 têm até 29 anos. No total, o Caged do Paraná foi de 153.693 nesses onze meses.
Na separação dessas faixas etárias, o Paraná também desponta como líder do Sul. Entre 18 e 24 anos o saldo de empregos foi de 80.336 no período, contra 63.860 do Rio Grande do Sul e 59.193 de Santa Catarina. Entre 25 e 29 anos foram 15.801 contratações no Paraná, contra 14.999 no Rio Grande do Sul e 13.148 em Santa Catarina.
Através do sistema Sine, que reúne as Agências do Trabalhador, o Paraná ocupa o 1º lugar no ranking nacional em empregabilidade jovem do Brasil. Em 2022, as Agências do Trabalhador ajudaram 65.447 jovens de 18 a 29 anos a serem contratados, um volume 120,75% maior que o Ceará (2º lugar) e 199,23% superior a São Paulo (3º lugar).
Na comparação com os estados do Sul a diferença é ainda maior. A rede de Agências do Rio Grande do Sul fechou 10.526 contratações nessa faixa etária (6º lugar) e a de Santa Catarina, 4.954 (9º lugar). O Paraná ainda lidera nos outros dois comparativos que formam a soma final dessa faixa etária: 42.487 contratações entre 18 e 24 anos e 22.960 entre 25 e 29 anos.De acordo com Mauro Moraes, secretário de Trabalho, Qualificação e Renda, o objetivo da pasta é transformar o Paraná no maior celeiro de geração de empregos para jovens em todo o País. Para isso, além da formatação de um ambiente econômico atrativo, o Estado aposta em programas como o Cartão Futuro, subvencionando a contratação de jovens aprendizes, e os de qualificação profissional, que são uma das maiores barreiras ao primeiro emprego.
“O Estado tem um grande potencial para ocupar lugar ainda maior de destaque no ranking nacional de empregabilidade jovem, pois temos o objetivo de ampliar ainda mais os projetos focados na capacitação desses trabalhadores, sem deixar de considerar as áreas de conhecimento pelas quais possuem maior afinidade e interesse”, afirma.
Moraes destaca ainda que a pasta vem adotando como estratégia para empregar formalmente pessoas entre 18 e 29 anos a ampliação de vagas em cursos profissionalizantes. “O mercado de trabalho também se beneficia com as políticas públicas pautadas na capacitação e aperfeiçoamento de mão de obra, como as proporcionadas com o Qualifica Paraná ou as Carretas do Conhecimento”, arremata.
Paraná teve a maior alta industrial do Brasil em novembro de 2022, aponta IBGECrescimento de 5,3% no turismo impulsiona alta no setor de serviços no Paraná em novembro
CAGED – O Paraná teve saldo positivo de 153.693 empregos gerados em 2022 (janeiro e novembro), se consolidando como o maior empregador da região Sul. Foram 1.627.912 contratações contra 1.474.219 demissões. Com o saldo, o Paraná fica atrás apenas dos estados mais populosos do Sudeste: São Paulo (712.888), Minas Gerais (223.982) e Rio de Janeiro (202.813). Além disso, o resultado é superior à soma do resultado dos sete estados da região Norte no período.
AGÊNCIAS – Dados do Ministério do Trabalho e Previdência apontam que o Paraná colocou 118.839 trabalhadores em empregos formais pela Rede Sine estadual (Sistema Nacional de Emprego) em 2022, sendo responsável por 33,71%, ou um a cada três, de todos os 352.518 trabalhadores encaminhados via agências em todo o País. Segundo colocado, o Ceará registrou 48.107 colocados, enquanto São Paulo encerrou o ano com 34.566 empregados via Sine. No ranking nacional, o Paraná alcançou um resultado de 147,03% maior do que o Ceará e 243,80% acima de São Paulo.