Polícia Civil do PR e PMPR recuperaram trator de vítima de estelionato em São João

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) e a Polícia Militar do Paraná (PMPR), recuperaram na sexta-feira (21), um trator que havia sido objeto de estelionato ocorrido no dia 17 de março, na cidade de São João, no Sudoeste do Estado.
As investigações apontaram que o crime vitimou duas pessoas, sendo elas a proprietária original do trator e o comprador. O suspeito do crime atuou como intermediário na negociação, fazendo-se passar por comprador para o proprietário e por vendedor para o legítimo comprador.
De acordo com a delegada da PCPR Paula Wisniewski, o crime seguiu o padrão do “golpe do intermediário”.
“O criminoso localizou o anúncio do trator nas redes sociais, entrou em contato com a parte vendedora demonstrando interesse imediato, sem tentar negociar o valor e expressando urgência na compra”, explicou.
Simultaneamente, o suspeito replicou o anúncio como se fosse o proprietário do bem, oferecendo-o por um preço significativamente inferior ao valor de mercado, alegando necessidade urgente de venda.
“O comprador, convencido pelo aparente bom negócio, realizou o pagamento diretamente para uma conta indicada pelo golpista, sem vínculo com o verdadeiro proprietário. Somente após alguns dias, quando o suspeito seguia solicitando mais dinheiro, percebeu que havia sido vítima do golpe”, complementou.
As vítimas foram orientadas e as investigações continuam para identificar e responsabilizar criminalmente o autor do golpe.
ORIENTAÇÕES – A PCPR orienta a população como evitar o golpe do intermediário.
GOLPES – A PCPR também alerta a população sobre o aumento de golpes direcionados a grupos vulneráveis, principalmente em face de pessoas com deficiência e idosos. É fundamental que familiares e responsáveis estejam atentos a movimentações bancárias suspeitas e que jamais forneçam documentos pessoais ou autorizem terceiros a realizar operações financeiras em seu nome.
Em caso de suspeita de golpe ou fraude, a orientação é registrar imediatamente um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima ou no site da PCPR, permitindo que as autoridades investiguem o caso e previnam novas ocorrências.