Saúde capacita profissionais do Noroeste no manejo de serpentes, aranhas e escorpiões
A Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa) promoveu nesta semana uma capacitação de profissionais para identificação correta de animais peçonhentos, de forma a permitir ações de prevenção a acidentes mais eficazes. O treinamento foi de terça até esta quinta-feira (25 a 27), reuniu 230 profissionais dos municípios de abrangência da 14ª Regional da Saúde, com sede em Paranavaí (Noroeste) e teve a participação de especialistas do Instituto Butantan.
Paulo Goldoni e Antonio Brescovit compartilharam conhecimentos sobre a identificação taxonômica dos animais peçonhentos, além dos fluxos de vigilância necessários para prevenir e controlar acidentes na região. Ministrada pela Divisão de Vigilância de Zoonoses e Intoxicações da Sesa, em parceria com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) de Maringá, o curso foi focado no manejo de acidentes envolvendo serpentes, escorpiões e aranhas.
Médicos, enfermeiros e técnicos de imunização que atuam na Atenção Primária à Saúde (prestada nos municípios) e dos serviços de emergência, receberam capacitação no manejo clínico adequado de acidentes com esses animais, com ênfase na indicação oportuna de soroterapia, essencial para o tratamento eficaz.
TRABALHO DE CAMPO – Um dos momentos mais destacados do curso foi a realização de um trabalho de campo com as equipes de vigilância, que incluiu uma busca ativa de animais peçonhentos, especialmente escorpiões. As equipes da Divisão de Vigilância de Zoonoses e Intoxicação, junto com profissionais do Instituto Butantan, capturaram e identificaram os animais, aprimorando as técnicas de vigilância e controle.
O evento também contou com a participação ativa das equipes de vigilância da Sesa. “A realização de aulas práticas, com a presença de amostras didáticas e animais capturados, é fundamental para que os participantes adquiram confiança na identificação e manejo dos animais. Com esse treinamento, os profissionais estão mais preparados para realizar as ações de vigilância e controle de forma mais eficiente e oportuna, garantindo maior segurança à população da região”, explicou a bióloga da Divisão de Vigilância de Zoonoses e Intoxicações da Sesa, Juliana Cequinel.